quinta-feira, 4 de novembro de 2010

E quanto ao futuro?


Ai, se eu pudesse viajar no tempo. O que eu faria? Bem, anteriormente eu iria conhecer o Egito antigo, ver cleópatra e os grandes Faraós e desvendar o mistério de como as grandes pirâmides foram construídas. Talvez eu voltasse aos primórdios, veria os dinossauros como eles realmente foram e como era o mundo no começo. Mas daí eu paro e me pergunto: O que isso influenciaria em minha vida do presente por diante?
Acho que seria bem melhor olhar como é o meu futuro, especificamente o meu.
Bem, eu não sei como seria meu futuro, mas o que eu imagino e queria que se tornasse real um dia seria isso:

   É 2021. Não sei como eu cheguei aqui, parece que a minha memória curta se apagou. Caminho um pouco ao leo pela calçada e então eu avisto alguém. É aquele alguém o qual eu vim espionar um pouco de sua vida. Lá estou eu, quase 11 anos mais velho. Sim, eu vim olhar como é a minha própria vida no futuro. Não me importam os carros flutuantes e as roupas que mudam de cor das pessoas que passam ao meu redor. É estranho se ver assim em carne e osso e não estar defronte a um espelho, mas logo a gente acostuma. Eu vejo meu outro eu entrando numa casa, uma bela casa por sinal, não é lá tão tecnológica quanto as casas vizinhas mas tem um jardim lindo, um gramado impecável, uma bela fachada. Eu o sigo. Não posso adentrar a  casa, então, fico espiando do lado de fora através de uma janela. E eu vejo meu outro eu indo ao encontro de um cara. É aquele cara, aquele que conheci em 25 de agosto de 2010. Nossa, ele está lindo. Bem mais bonito, na verdade. A idade o fez bem. E então aquele  homem com quem meu outro eu vive se aproxima e o beija, o abraça ternamente e diz que sentiu saudades. Fico feliz de ver aquela cena, pois dessa vez não fora eu que disse que estava com saudades dele. E então, saíram do cômodo que estavam e entraram em um quarto. 
   Logo pensei besteira... Arrodeei a casa e comecei a olhar por outra janela. Uma que dava para o quarto em que meu eu futuro e seu parceiro estavam. Para minha surpresa não era o quarto deles, e sim de uma criança. Uma menina, pra ser mais preciso. Era uma bela pequenina, aparentava ter uns 3 anos de idade. Ela foi beijada pelo pai, não por mim, mas pelo seu outro pai. Ele aparentava ser um ótimo pai, como eu previra e dissera a ele no passado. Eu não sabia se aquela criança era filha biológica de algum dos dois ou não, mas os dois pareciam amar a criança. Podia vê-los brincando, sorrindo, todos juntos. 
   Eu também não sabia o estado civil daqueles dois. Não sei se são casados oficialmente ou se apenas moram juntos. Mas quem se importa? Depois de tanto sofrimento que passaram para ficar juntos, todo o preconceito da família e toda a luta por conta da distância que viviam no passado, ter a companhia de um ao lado do outro era a melhor recompensa que podiam ter. Eles não precisavam de rótulos, o amor que um sentia pelo outro era suficiente. 
   E com essa visão eu deixei o futuro. Eu já não precisava ver mais nada, eu sabia que podia demorar um pouco, ou até bastante tempo, mas um dia eu seria feliz. 

3 comentários:

  1. Eu tbm queria ir ao futuro, ver como seriam as coisas. Assim quando eu voltasse ao presente, eu viveria tranquila, caso meu futuro fosse bom.
    Se eu pudesse voltar ao passado, uns 4 anos atrás, eu mudaria tudo e hoje estaria tranquila.

    mas como nada disso é possível, é preciso live and let die.

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  2. Deveria ter um lembrete: Nao ler o post na tpm!
    Chorei!

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  3. Que coisa linda. Fiquei super emocionado!

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