sábado, 16 de outubro de 2010

E eu acho que sou um bobo mesmo...


Faz uns dias que eu parei pra pensar em quanto amar alguém me deixa tão bobo. Devo estar fora do meu normal. É, com certeza estou.
Já me peguei fazendo coisas tão... ridículas, eu poderia dizer. 
Nunca fui muito de compartilhar meus sentimentos. Tenho vergonha. Mas depois que conheci aquele rapaz, "e que rapaz", as coisas mudaram severamente, saíram dos parâmetros. 
Agora não consigo andar na rua sem ficar falando o seu nome. Jogando palavras ao vento afirmando o meu amor por ti, esperando que esses ventos levem meus sentimentos aos teus ouvidos, que estão tão distantes de mim... infelizmente. 
Fora o vento, existe outro novo amigo: meu gato. Mas este é o pior. Eu falo, falo, falo e ele permanece calado. Às vezes é que ele solta um miado rouco, mas não é com muita frequência que isto ocorre. Bem reservados, os gatos.
Ah, e tem mais outro que eu tento conversar: O travesseiro, que eu abraço todas as noites e imagino que seu corpo está contra o meu, eu o afago, bem carinhosamente, e sussurro um "eu te amo" ou um "meu bebê", ou uma junção das duas numa frase só. Eu gosto dele, pois ele me simula um toque que me é negado pelas circunstâncias.
Releio as mensagens que você me manda no celular e fico bastante tempo observando nossas fotos juntos, com saudades daqueles bons dias que passamos. Várias vezes até fico alisando o monitor do computador... e confesso que dia desses dei um selinho na sua foto. 
E eu acho que sou um bobo mesmo... mas eu até gosto disso tudo. Gosto de saber que estou bobo por conta de alguém... e esse alguém é você. Aquele rapaz que conheci... e que rapaz.


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You know I l♥ve you

Um comentário:

  1. Acho que nós todos somos bobos, quando estamos sozinhos. Vamos espiar por trás das portas, nas fechaduras.

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